Foz
a língua mordida na orelha
esfria com vento tardio
fere o peito qual faca
na tarde que desce do rio
ferida que sangra na cheia
maré de garça comprida
bica carniça e avisto
o cheiro de ainda estar viva
Flavia D’Angelo
A folha de papel em branco sobrevoa a transparência diante do espelho onde me espreitam dois grandes olhos feito jabuticabas de um pomar qu...
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