Foz
a língua mordida na orelha
esfria com vento tardio
fere o peito qual faca
na tarde que desce do rio
ferida que sangra na cheia
maré de garça comprida
bica carniça e avisto
o cheiro de ainda estar viva
Flavia D’Angelo
um olhar sobre a cidade o que foi o que é e o que pode ser para que seja
terra de santa cruz I ao batizarem-te deram-te o nome: posto que a tua profissão é abrir-te em camas dar-te em ferro ouro prata rios peixes ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário