® "R de Refugiados"
© Tchello d'Barros
Poema visual integrante do projeto multimídia "Convergências",
formado p/ livro, vídeo, projeção em eventos, exposição itinerante, curadorias,
palestras oficinas e mesas-redondas.
A exposição já foi apresentada em 21 instituições
culturais no Brasil e também em Argentina, Chile, Espanha, Itália, México,
Portugal, Sérvia e Uruguay, por enquanto. Diversos poemas visuais desta série
estão publicados em mais de 12 livros didáticos no Brasil e várias publicações
no Exterior.
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® "R for Refugees"
© Tchello d'Barros
Visual poem integrating the multimedia project
"Convergences", formed for book, video, projection in events,
traveling exhibition, curatorships, workshop lectures and round tables.
The exhibition has already been presented in 21
culture instituitions at Brazil and in Argentina, Chile, España, Italia,
México, Portugal, Szerbia and Uruguay, for a while. Several visual poems in
this series are published in more than 10 textbooks in Brazil and several
publications abroad.
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“Nunca mais?”, poemeto desse lindão
saudoso, Mario Benedetti, em
tradução de Luís Avelima.
Já era tarde
quando o corvo
de poe
tomou consciência
de que não era
um principista
mas
teimoso.
Cesar Augusto de Carvalho
Diário de Bordo
Não, não é o que está pensando.
Diário de Bordo é um blog que criei há muitos anos e, só agora, resolvi
reativá-lo.
A ideia inicial era escrever sim um
diário, mas meu cotidiano é muito pobre para ser registrado. então decidi que
será um veículo para registro de coisas literárias, que tem a ver com meu
trabalho, mas não só.
Para mim, o melhor presente de
reestreia foi a publicação, com a devida autorização do autor, da resenha
escrita por não menos que o querido e premiado escritor Álvaro Cardoso Gomes.
https://eraumavezumquasediario.blogspot.com/
Elas são a festa da vida.”
Mia Couto.
In:O Fio das Missangas
Glauber Rocha (1939-1981) foi um cineasta, ator e escritor brasileiro. Em seus 42
anos produziu quinze filmes, oito longas e sete curtas, escreveu dois livros de
ensaios, artigos para jornal e apresentou o programa Abertura da TV Tupi, em
1979. Foi o cineasta mais influente no movimento do Cinema Novo, produzindo
filmes criticando a desigualdade social no Brasil entre as décadas de 1960 e
1970, num período de instabilidade do país, se opondo ao cinema tradicional
brasileiro que consistia em musicais, comédias e épicos.
« A
sensualidade é transversal a todas as idades.»
*
Hamilton Ramos Afonso
*
(...)
Os dedos das minhas mãos tocam-te
como se o teu corpo fosse o cordame
que amarra a vela ao mastro,
arrancando-te gemidos próprios do vento
que te percorre o corpo tenso
que se abandona ao desfrute
deixando no branco dos lençóis um rasto
que lembra a espuma que o veleiro provoca
na esteira de água sulcada pela quilha
fendendo as águas em galope...
Canto de
regresso à pátria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo
–– extraído de “Pau Brasil”, livro publicado em
1925 por Oswald de Andrade, um ilustríssimo aniversariante de 11 de janeiro. O
poema “Canto de regresso à pátria” é uma paródia, uma versão irônica de Oswald
de Andrade para o poema “Canção do Exílio”, publicado em 1843 por Gonçalves
Dias.
Imagem: retrato de Oswald de Andrade pintado em 1922 por Tarsila do Amaral.
Veja também:
Semióticas – O passado intransitivo
https://semioticas1.blogspot.com/.../o-passado...
(in)visibilidades (poesia,
2019)
Daniella Guimarães de Araújo
“Ela fazia daquele pedaço de vidro catado entre
lixos um vislumbre.
Via-se cinderela, de salto, a roupa branca, o
batom, a unha exata.
O cabelo esvoaçado. Ouvia sino. Ouvia sinos. As
chuvas, depois o arco.
Seu nome era Íris.
Vinha de longe com um andar silencioso.
Não era um andar ruivo.
Nada entremeado por pressa. Como asas.
Como em francês se diz l’aile.
Desdobrava serenos como quem desdobra panos de
um recém nascido.
Vagares.
São de prata alguns reflexos que a noite cria,
na luz de halogênio, na luz fria.”
Daniella
Guimarâes, de Leopoldina, interior de
Minas, vive atualmente em Sete Lagoas, MG. É poeta desde menina, produziu de
forma independente o primeiro livro ”Conto de um amor intermitente ”, em 2017.
Trabalha na defesa da saúde pública há 30 anos, espaço onde está implementando
o projeto Saúde e Literatura: a literatura como alento.
Capa Brochura - formato 14x21 cm - páginas
132
Ademir Assunção
Série: Fábulas Contemporâneas
do livro
Risca Faca
https://www.demonionegro.com.br/product/risca-faca/
"O poeta é aquele que deglute a
palavra como objeto sexual mesmo, como um objeto erótico. Para mim, a poesia é
a erotização da linguagem, o princípio de prazer na linguagem."
P.
Leminski.
IRISDESCENTE(contos, 2019)
Thamires Gomes
“Você não sabe que ama uma pessoa até que isso te
atinja, como um raio de calmaria, tão óbvio sobre sua cabeça que você se
pergunta como não o notou antes.
Lily sempre me perguntava silenciosamente se eu a
amava, como quando eu a pegava me encarando com aqueles olhinhos - como se eu
fosse a garota mais incrível do mundo todo — e parecia prender o ar, como se
segurasse palavras que não podia dizer. E eu queria dizer de volta (eu
realmente queria) mas aquilo não seria justo, — não era completamente verdade,
e se eu fosse dizer aquelas palavras para alguém, seria com absoluta certeza,
porque amor é uma coisa grande demais pra se dizer mais ou menos.
Não sou uma pessoa horrível — nós poderíamos aqui
discutir o sentido dessa palavra, e toda a questão moral ou religiosa que a
dita, mas não acredito ser essa a grande questão. Mas, se faz diferença, não
sou a vadia egoísta que usa uma garota incrível como estepe — Lily está bem
longe de ser isso pra mim, e se eu fosse amar alguém, com certeza seria ela,
porque, céus, ela é o tipo de garota que qualquer um agradeceria aos céus, ao
Instagram, ou, no meu caso, à melhor escola pública do nosso município, por
conhecê-la.”
A autora considera que tudo no livro se trata de
amor - sobre amar outra pessoa, sobre a ausência de amor, sobre aqueles que têm
seu direito de amar negado/invalidado, mas, principalmente, sobre a longa e
cíclica (por vezes difícil e escura) jornada de amar a si mesmx.” Primeiro
livro de contos de Thamires Gomes, uma verdadeira explosão de sentidos e
emoções, com textos potentes, uma estreia primorosa.
T.R. Gomes, graduada em Letras no final de 2018
pelo IFSP, começou escrevendo para o seu blog pessoal, “Brilho Eterno de uma
mente fingi(dor)a”, cujos contos sugiram, literalmente, de rascunhos no bloco
de notas de seu celular, deixados de lado por semanas até se tornarem algo
sólido. Relendo-os, percebeu que faziam algum sentido juntos, como cenas de
diferentes histórias, que, reunidas, tinham algo a dizer, e foi assim que
“Irisdescente” nasceu.
Claudinei Vieira – Desconcertos
A Mocidade Independente de Padre Olivácio – A Escola de Samba Oculta No Inconsciente Coletivo, nasceu em dezemvro de 1990, durante uma viagem em que cia de Guiomar Valdez, levamos uma turma de estudantes da então ETFC(IFF), a Ouro Preto-MG, como premiação por terem vencidos a Gincana Cultural desenvolvida durante o ano, pelo Grêmio Estudantil Nilo Peçanha. Lá conheci Gigi Mocidade – A Rainha da Bateria, com quem vivi até 1996.
A Igreja Universal do Reino de Zeus, criei em 2002 durante a 1ª Bienal do Livro de Campos dos Goytacazes-RJ, que foi realizada nas dependências do Ginásio de Esportes do então CEFET-Campos, onde na ocasião lancei o livro BraziLírica Pereira : A Traição das Metáforas.
O grande objetivo da IURZ é homenagear deuses deusas da África e Grécia para de alguma forma descobrir de onde vem as nossas ancestralidades. De alguma forma e em alguns momentos mitologia grega e africana se misturam e viajando metaforicamente nessas realidades reinventadas vim desaguar no Vampiro Goytacá canibal Tupiniquim.
Artur Gomes
https://arturgumes.blogspot.com/
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